4/20/2011

Dead Rising 2(Análise My Games)


Boas Pessoal, hoje fui a casa de grande amigo, o Tiago. Passei a tarde a jogar Dead Rising 2, um jogo da Capcom, simplesmente lindo.
Arranjei uma pequena análise de um site de jogos, o My Games, para perceberem melhor do que se trata o jogo.

A Capcom é uma empresa pioneira no que toca ao delicado assunto sobre zombies. Tudo começou com Resident Evil e, desde então, que os zombies têm sido um assunto cada vez mais abordado pela industria de videojogos e até cinematográfica. Este aumento do gosto pelos zombies, tem feito a industria virtual do entretenimento aumentar o seu investimento em jogos com estas adoráveis criaturas.

Os zombies espalharam-se de tal maneira, que até os FPS (Call of Duty: World at War) passaram a incluir modos de jogo, onde o principal objectivo passava por sobreviver às legiões de criaturas sem linha de pensamento racional e em estado de decomposição. No entanto, a Capcom tem uma série com zombies, chamada Dead Rising, que foge ao survival horror tradicional.

Isto, porque em Dead Rising não existe um ambiente capaz de nos provocar arrepios na espinha. Ao invés disso, na série Dead Rising, o jogador é transportado para um ambiente simpático, em que todo e qualquer objecto serve para dar porrada em zombies. E, depois de um Dead Rising exclusivo Xbox 360, a Capcom quer expandir essa adrenalina e diversão de matar zombies, às principais plataformas da actualidade.

Nome: Dead Rising 2
Plataformas: PC, PS3 e Xbox 360
Produtora: Capcom
Distribuídora: Ecofilmes
Data de Lançamento: 24 de Setembro de 2010
PVP Recomendado: 59.99€
HDD: Instalação obrigatória - 2823 MB

Dead Rising 2 tem um novo personagem, uma nova história e zombies com fartura. O protagonista principal chama-se Chuck Greene, um ex-campeão de motocross, que se vê acusado de ter provocado o surto de zombies que proliferam por Fortune City. Como se a situação já não fosse complicada o suficiente, a filha de Chuck Greene foi mordida por um zombie, e este, tem de a injectar com Zombrex para evitar a sua transformação.

Encurralado em Fortune City, Chuck Greene e a filha terão de sobreviver até chegarem reforços militares, algo que só irá acontecer em 72 horas. Durante esse tempo, Chuck Greene terá de encontrar Zombrex para a sua filha, lutar contra uns quantos lunáticos, que fazem a vez dos tradicionais bosses, e mostrar aos zombies que existe toda uma parafernália de objectos que podem ser usados para os desmembrar e matar.

Como disse na antevisão, Fortune City é uma cidade bastante vasta e feita à imagem de Las Vegas. Como tal, irão encontrar várias zonas com slot machines, zombies a jogar nas slot machines, centros comerciais com toda uma panóplia de lojas à nossa disposição e até uma casa de penhores que nos pode salvar a vida. Dead Rising 2 mantém o humor presente durante toda a aventura, e, o facto da gravação do jogo ser feita nas casas de banho, mostra-nos isso mesmo. Contudo, para usufruirmos eficazmente dos acessórios que se encontram espalhados por Fortune City, Dead Rising 2 oferece-nos um sistema de progressão de níveis, semelhante ao que se vê nos RPG's.

A experiência ganha em Dead Rising 2 é traduzida em PP, que são ganhos cada vez que matam um zombie ou completam uma missão. Evoluir Chuck Greene é bastante importante e a evolução de Chuck Greene representa ganhar mais habilidades, agilidade, espaço no inventário e combo cards. Como referi anteriormente, é possível usar tudo e mais alguma coisa para dar pancada nos zombies, embora, todas as armas tenham uma durabilidade e mais tarde ou mais cedo partir-se-ão.

As combo cards vêm trazer algo novo à série. Estas combo cards permitem combinar 2 objectos - nas maintenance room espalhadas por Fortune City - formando uma arma mais potente, ameaçadora e, em alguns casos, cómica. Estas combo weapons para além de serem melhores que as armas comuns, dão PP a dobrar e têm, na sua maioria, um ataque secundário bem violento.

Para terem uma ideia do que podem criar, se juntarem um aspirador com umas laminas irá dar origem ao Exsanguinator e se juntarem um urso robótico e uma LGM irá resultar no Freedom Bear. Existem mais de 50 combinações possíveis, sem contar com todos os outros objectos espalhados pelo cenário, e nesse aspecto, Dead Rising 2 oferece uma enorme variedade.

Os controlos são bastante acessíveis e típicos de um third person shooter. As acções passam por saltar, bater, apontar e disparar. Os jogadores que estão habituados a este tipo de jogos, não terão dificuldade em adaptar-se a Dead Rising 2 e às suas longas horas de campanha.

A personalização é outro dos aspectos a ter em conta. Dead Rising 2 oferece "n" possibilidades de personalizarmos Chuck com as roupas que encontramos em Fortune City. Sejam uns boxers aos corações ou um fato de banho à Borat, tudo serve para tornar o jogo mais cómico, e sejamos sinceros, tem imensa piada.

Dead Rising 2 oferece missões principais que são essenciais para completar o jogo e missões secundárias que não sendo obrigatórias nos ajudam a subir de nível e a praticar o bem. Apesar de termos missões obrigatórias, a sensação de liberdade nunca se esmorece e Dead Rising 2 faz um óptimo trabalho ao oferece-nos tempo para tudo.

Os veículos também estão presentes em Dead Rising 2 e, para além de nos fazerem sentir "cool", são bastante úteis para atropelar doses industriais de zombies, embora, o jogo nos dê a sensação que estes vêm de uma fábrica cujo o stock é inesgotável. Sejam motas, carros, cadeiras de rodas ou contentores, tudo serve para limpar o sebo a estas criaturas incapazes de pensar por si.

A nível do gráfico, Dead Rising 2 não surpreende mas também não desaponta. Chuck Greene e as restantes personagens encontram-se detalhados, assim como os zombies que proliferam em Fortune City. Existe variedade e uma enorme quantidade de zombies no ecrã. No entanto, notam-se pequenas quebras na framerate quando existe um enorme aglomerado de zombies mas que não afecta em nada a jogabilidade.

O mesmo se passa com o som, as vozes são perfeitamente capazes de mostrar emoções e o drama consequente da história de Dead Rising 2. Quanto aos zombies não existe muito a dizer, são zombies, são parvos, e fazem o típico gemido que estamos habituados a ouvir. Durante o jogo, iremos ouvir várias frases cómicas por parte de Chuck, principalmente, quando acaba de construir uma arma. Frases como "like my momma used to make" são proferidas, imediatamente, após a construção do spiked bat ou de outra combo weapon.


Dead Rising 2 é muito mais que a sua campanha em single player, e como tal, é possível pedir a um amigo para se juntar a nós em co-op. Contudo, apenas é possível salvar as estatisticas e evolução do nosso personagem, ou seja, quem entra na sessão co-op não poderá salvar a história, fazendo com que este modo, para alguns, seja um pouco obsoleto. Mas, sem dúvida, que o co-op proporciona uma diversão sem igual. Porém, e aumentar o prestigio da vertente multiplayer, a Capcom introduziu um modo chamado Terror is Reality.

Terror is Reality XVII Packback assemelha-se ao mítico programa de televisão, chamado American Gladiators. Até 4 jogadores se poderão juntar para participar numa série de 3 jogos aleatórios, terminado sempre no Slicecycles. É designada uma cor para cada um dos participantes e depois de estarem todos no lobby, a "zombie fest" pode começar.

Existem no total 9 jogos que porão à prova as nossas habilidades com zombies, são eles:

Slicecycles - Neste modo de jogo conduzimos uma mota com duas serras eléctricas na ponta, sendo que o objectivo é cortar o maior número de zombies, que se encontram espalhados no ringue.

Pounds of Flesh - O jogador está equipado com uma cabeça de alce, que terá de usar para catapultar os zombies para uma balança. Ganha quem conseguir obter o maior número kg na balança.

RamsterBall - A mecânica é simples e funciona um pouco como o jogo da apanhada. Cada jogador estará dentro de uma bola e o objectivo é levar a nossa bola com energia até às plataformas que esmagam zombies. Contudo, se algum adversário nos toca, a energia é transferida para a bola dele, fazendo com que nós a tenhamos que recuperar para activar as plataformas.

Headache - O objectivo é colocar vários drill buckets no maior número possível de zombies e correr para a estação e activar os baldes com as brocas. No entanto, é possível sabotar os baldes dos adversários com explosivos, fazendo com que estes rebentem antes que o seu "dono" os consiga activar.

Bounty Hunter - Todos os jogadores estão equipados com uma sniper rifle, sendo que o objectivo é matar o maior número de zombies. Ocasionalmente irão aparecer zombies bónus, assim como um alvo jackpot, que para além de dar bónus, bloqueia temporariamente a visão aos adversários.

Zomboni - Todos os jogadores conduzem um carrinho do gelo equipado com uma trituradora. O objectivo é encher o depósito com sangue dos zombies e despejá-lo numa das 4 cabeças espalhadas pelo recinto. À medida que as cabeças recebem o sangue, estas vão fechando e fazendo com que os jogadores lutem para conseguir despejar o seu depósito.

Master Shafter - Neste jogo, todos os jogadores estão armados cavaleiros e têm de se deslocar para um alvo, no chão, mais próximo. Esse alvo aponta o local onde irá cair um zombie e para receberem a pontuação, terão de lutar pela supremacia do alvo. Para o fazerem, terão de pressionar o mais rapidamente possível as teclas que vão aparecendo no ecrã.

Stand Up Zomedy - O objectivo é colocar o maior número de itens (máximo 3 por zombie) nos zombies que estão espalhados pela arena. 1 item dá 400 pontos e 3 dá 1500 pontos, é também possível obter mais pontos se formos nós a colocar o 3º item num zombie com 2 itens do adversário.

Ball Buster - Os jogadores estão equipados com uma máquina de bolas de bowling e terão que disparar contra os zombies, que vão aparecendo num parede com janelas. Existem power-ups que farão a nossa "arma" melhor, bastando acertar num zombie especial que aparece por vezes.

O Terror is Reality consegue ser um modo multiplayer bastante divertido e para além de ter comentários em tempo real como se de um reality show tratasse, se jogarem em ranked match, a pontuação feita por vocês é convertida em dinheiro que pode ser transferido para o save do single player. Algo bastante útil, visto que o Zombrex é bastante caro assim como outras armas e objectos parvos, que podem ser comprados na casa de penhores.

Apesar das pequenas quebras de framerate e dos constantes loadings, que ocorrem cada vez que vamos para uma área nova, Dead Rising 2 é um óptimo jogo para passar o tempo, destinando-se a todos aqueles que acham divertido chacinar, os milhares de Zombies que marcam presença no jogo. A sua variedade, o seu humor, e estupidez desse humor e os 7 finais diferentes, fazem de Dead Rising 2 um jogo que deve ser, no mínimo, experimentado por toda a gente.

Se podíamos matar um Zombie com uma simples pistola? Podiamos, mas quando temos ferramentas como o Freedom Bear, essa experiência
é banal.


Analise retirada do Site My Games

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