Michael Bay decidiu fazer um terceiro filme sobre Transformers, apesar de fãs desesperados que apelaram para que este se afastasse de vez da direcção do filme.. Será que é desta?
O filme começa com a narração de Optimus Prime sobre a guerra em Cybertron e sobre o evento no qual seu antecessor, Sentinel Prime, desapareceu numa nave chamada Ark, numa tentativa de proteger a “última esperança de Cybertron”.
É perceptível aqui uma tentativa de se aproximar da ficção dos desenhos animados e quadrinhos excepto pelo fato de que a nave caiu na Lua. Detectada pelas superpotências durante a Guerra Fria, a busca dessa nave desencadeou a corrida espacial. Tudo isto contribui, pelo menos durante a primeira metade, para um filme com alto teor conspiratório que insere até Chernobyl, o que, por si só, já ajuda a distanciá-lo dos seus antecessores.
Sam Witwicky (Shia LaBeouf) é agora uma homem desesperado que quer arranjar um emprego, vive na glória do passado(Ter salvo o mundo duas vezes) e sonha voltar a fazer parte das aventuras dos Autobots. Após ter sido humilhado por Mikaela(Megan Fox) volta a encontrar o amor, quando conhece Carly(Rosie Huntington-Whiteley), durante a entrega de uma medalha de mérito pelo Presidente. Após os eventos dos filmes anteriores, os Autobots encontram-se agora sobre a jurisdição do estado Americano. Participam em missões secretas e tentam ajudar os humanos sempre que podem.
Todavia, os Deceptions conseguem voltar mais uma vez a Terra, prometendo destruição e o uma arma futuristica, que se encontrava no Lado Oculto da Lua, pilares que podem transportar no tempo e no espaço, o seu planeta antigo, Cybertron.
O Roteiro é bem conseguido, o melhor até agora, e consegue um grande sorriso a um fã acérrimo de Transformers.
Mas como nem tudo é perfeito, o realizador, consegue mais uma vez complicar tudo. Como já é seu hábito, prende-se muito a efeitos especiais e a história prolonga-se muito mais e vai se perdendo aos poucos.
Com muitas reviravoltas e cenas de cortar a respiração(Podem contar com cenas rápidas de acção que vos deixam boquiabertos) e uma actuação estrondosa por parte dos actores que interpretam os robôs, tentando assim mostrar o distanciamento entre o Homem e Máquina, tornam este filme, um clássico blockbuster de Verão. O objectivo é impressionar e prender o espectador durante 2h e 34m,e não falha a sua tarefa.
A sonoplastia é fantástica. Aço a ser torcido, Lasers, Destruições com sons dignos.
O visual é dos melhores que já vi num filme em 3D. Ambientes pós apocalipticos e os habituais efeitos especiais são espectaculares.
Com um filme mais virado para o publico adulto e menos infantil que os seus antecessores, com muitas cenas de destruição, teorias da conspiração, aniquilação de seres humanos, risos, cenas dramáticas, esta é uma experiência única em 3D.
8,4/10
Latest Post
7/01/2011
CRÍTICA - Transformers: Dark of the Moon(2011)
CRÍTICA - Transformers: Dark of the Moon(2011)